terça-feira, 4 de maio de 2010

Auxiliando em Backgrounds

          Em um dos últimos posts do nosso amigo e aliado, Erick, do RPG do Mestre, ele fala sobre backgrounds fracos, e como utilizá-los. Ele me inspirou a falar sobre ajudar o jogador a consertar a merda melhorar seu BKG.
      
Vou tentar abordar da forma mais simples possível, se não gostarem, tento explicar melhor de outra forma. Vamos lá.









          A duas semanas estamos com a proposta de uma nova campanha, no grupo aqui do Crônicas Lendárias, e eu estarei mestrando. Os jogadores começaram todos no nível 1, portanto pedi para que fizessem suas histórias, mas não havia necessidade de nada grandioso ou muito extenso. Geralmente ai que a giripoca vai piar começam os problemas, o jogador desmotivado e desincentivado acha que não precisa de absolutamente nada em sua história.
          Acho que o ponto inicial para os jogadores escreverem uma boa história, vem do mestre, ele deve deixar bem claro o que deseja e dar as condições do grupo criar com coerência uma historia bem ambientada. Quem acompanha um pouco nosso blog, viu um post sobre Dragonlance, aonde há um breve resumo da última Era até o ano atual, eu escrevi esse resumo visando ambientar nossos jogadores no mundo atual, assim eles saberiam o que aconteceu e o que está pra acontecer e só ai já melhoramos uns 50% as ideias de nossos nobres players.

          Outra iniciativa que tomei, foi acompanhar passo-a-passo as histórias. Eu me interessei por todas elas, conversei com todos os jogadores, dei dicas de eventos a serem incluídos e excluídos das histórias, e o mais importante de tudo, questiona os "por ques" de tudo. Esse exercício do questionamento, faz o jogador abrir os olhos para certas coisas que ele não tinha se dado conta. Uma vez tendo recebidos as histórias, eu as li e comentei com o jogador os pontos que precisavam ser melhores explicados e os que estavam faltando, pedi alguns "por ques" e sugeri algumas cenas, o resultado foi simplesmente MUITO ACIMA do esperado.
          Agora temos que ter cuidado, pois não podemos de forma alguma ditar coisas aos jogadores, apensa sugerir. Se ele quer que toda sua vila tenha sido dizimada, deixe-o fazer, apenas tente orientar ele para que acha uma motivação por trás disso, faça- pensar na dor que seria ter todos os seus parentes, amigos e conhecidos mortos de uma só vez, melhor ainda, faço-o INTERPRETAR essa dor, essa perda.
          Seguindo esses passos, e tendo dedicação de todas as partes, eu não vejo como surgirão histórias ruins, pois estavam todos envolvidos no processo criativo, o que torna tudo mais rico. Espero que vocês tenham gostado e, acima de tudo, entendido o que eu quis dizer, não sei se consegui expressar bem o que eu queria.


        E pra terminar eu gostaria de agradecer a todos que tem nos visitado e comentado, obrigado mesmo. Nós somos novos por aqui e não sabemos bem o que dá certo e o que não dá, por isso estamos testando de tudo um pouco, obrigado pela paciência.
         Um abraço a todos e bons RPGs a todos nós, até a próxima!

4 comentários:

  1. Boa sugestão! Quando o mestre faz uma 'rodada' de avaliação e contribui nas histórias sem limitar a criação do jogador, os backgrounds só tem a ganhar.

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  2. Isso ai, Alex.

    A história do jogo em si fica muito mais rica, tudo que podermos contribuir para a densidade dos personagens é válido.

    Obrigado pelo comentário, abraços.

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  3. muito bom o post bem no centro do que deveria ser falado Leonardo, concordo com suas palavras e acho fundamental para o enriquecimento do grupo tais dinâmicas, me lamento por ter quase criado os históricos dos personagens de minha mesa, mas no meu caso isso teve de ocorrer, pois a galera era novata no jogo e tava meio perdida, algo que mudou desde o começo...

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  4. Pois é, meu caro Bardo. Eu acho esse sempre um grande risco a correr. O rpg visa incentivar a imaginação, mas quando a gente não tá ambientado, fica difícil.

    Mas como nós no inicio, nem história tínhamos e nos divertíamos demais? As coisas amadurecem, nossos gostos também.

    Obrigado pelo comentário, volte sempre!

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