quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Cartas de Brumm

Querida mãe!

Já faz quase seis anos que sai das terras que erdamos apos a queda de Noturna e a quatro que não lhe envio uma carta!
Mas hoje eu peço seu perdão por não ter ouvido seus protestos quanto a minha decisão em seguir os paços de meus antepassados de entrar para a cavalaria e na minha arrogância e egoísmo de achar ter poder de limpar o nome de minha família. Sendo que talvez os últimos eventos podem apenas piorar tal situação, em erghot.
Minhas mãos estão manchadas de sangue de meus amigos, inimigos e de pessoas que eu jurei defender e proteger em detrimento de minha vida. Já não acho que sigo uma busca verdadeira, ou se meus sonhos proféticos, que acabaram por me afastar de nosso lar, família e poucos mais valiosos amigos, não são apenas reflexos do egocentrismo que atormenta todos os homens de nossa linhagem.
Sinto saudade das chuvas, da brisa do mar, dos campos de trigo e cevada, da senhora, de Catarina, e dos gêmeos, sorte deles serem apenas meus meio irmãos e não terem que conviver com os problemas que o simples pronunciar de meu sobre nome traz aos seus detentores.
Mas por Magere eu rezo que a quebra quase cotidiana de meus ideais e o tormento que causei a inúmeras pessoas, tragam um bem maior do que apenas os pesadelos de arrependimento de um simples soldado que tentou ser um nobre cavaleiro e falhou.

Com amor zeloso de seu filho
Brümm ColinaRei

Um comentário:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...