sexta-feira, 15 de abril de 2011

Reporte de Campanha - 1º Encontro - Parte III - FINAL

Olá, nobres leitores!

Vamos a última parte desse primeiro encontro, o tempo tem andado curto para as coisas que eu gosto de verdade e o blog ficou meio de ladinho, mas agora ai está, a próxima parte! Espero que gostem, e que comentem.


OS PERSONAGENS

   Lacunian Elthal: Meio-elfo feiticeiro e servo de Lathander (Deus do Amanhecer). Foi criado com seu primo Joshua e sua tia Maria, a quem chama de mãe, nas redondezas de Queda da Adaga em Vale da Adaga. Sua aventura começa quando ele e Joshua estão voltando do templo aonde estudam para casa, e encontram sua mãe/tia desaparecida.

   Joshua: Humano paladino de Lathander. Foi criado por sua mãe Maria, juntamente com seu primo meio-elfo Lathander. Além de ser um campeão de Lathander, ainda é portador do Fogo Primordial. Sua aventura começa junto com Lacunian, pelos mesmos motivos.

 Callas e Onnalas: Elfos selvagens e druidas, são irmãos que sempre viveram juntos. Callas e Onnalas são sobreviventes de um massacre a sua antiga vila, que idolatrava a deusa élfica da natureza e os lobos. Sua aventura começa quando seus lobos são capturados e eles decidem seguir os caçadores.

A HISTÓRIA ATÉ AQUI

   Joshua e Lacunian voltavam para casa para alguns dias de descanso, lá chegando encontraram a casa revirada e sua mãe Maria, desaparecida. Callas e Onnalas também foram levados a casa de Maria, mas seguiam o rastro que os caçadores raptores de seus lobos haviam deixado, ao chegar na casa acharam seus animais mortos. O encontro dos personagens foi tenso pois Lacunian e Joshua achavam que os druidas eram responsáveis pelo desaparecimento da mãe deles e eles achavam que os servos de Lathander eram os culpados pelos lobos, houve um breve, porém sangrento, combate antes de todos se entenderem e chegarem no consenso de se unir para ir atrás dos caçadores e de Maria. Seguindo o rastro a partir da casa o grupo é levado até a entrada de uma floresta, aonde entram sem exitar.
   Na floresta eles andam por algumas horas até se depararem com um acampamento abandonado, que na verdade ocultava a entrada de um esconderijo Zentharin. Lá dentro encontram vários documentos falando de possíveis ataques a Vale da Adaga e também indícios de que Maria tivesse passado por ali, mas nenhum sinal de aonde ela teria ido. Pouco antes de saírem do esconderijo descobrem uma passagem e decidem segui-la.
 Aonde a passagem levará? 

CLIQUEM ABAIXO PARA DESCOBRIR!



PARTE III

   Os personagens se olham antes de entrar na passagem e não pensam duas vezes ao entrar nela e começar a seguir por ela. Com a ajuda dos irmãos druidas, Callas e Onnalas, eles acham rastros e certificam-se que esse é o caminho que os caçadores usaram. A caminhada se mostra longa e o sentido de urgência que tinham quando entraram no túnel foi diminuindo aos poucos. Se passam algumas horas até eles saírem do túnel, que termina abruptamente saindo de uma encosta no meio de uma floresta, ao olharem em volta percebem que estão apenas a alguns metros da principal estrada de acesso a Cachoeira da Adaga, sua cidade, e que portanto não devem estar longe dela. Os personagens decidem descansar durante a noite e seguir o rastro na próxima manhã.
   Ao amanhecer do dia os dois servos de Lathander prestam seus votos a hora mais sagrada do dia para eles, a hora em que a esperança de um novo dia banha o mundo. Passado os ritos matinais eles se dirigem novamente a sua busca, e seguem um rastro com a ajuda dos seus novos amigos Callas e Onnalas. Nas próximas semanas eles continuam seguindo o rastro dos caçadores, mas sem nunca avista-los. 
   O rastro os leva ao norte, atravessando o final das Montanhas Boca-do-Deserto, entrando na Floresta da Fronteira por uns dias e logo após deixando ela para seguir em direção ao Anauroch, porém antes de chegar em suas terras áridas o rastro da outra guinada em direção ao sul, estavam correndo em círculos. Mais uma vez eles escalam as Montanhas Boca-do-Deserto, porém agora em um ponto mais alto e mais a oeste de Cachoeira da Adaga. Ao realizarem a travessia e entrarem novamente no Vale da Adaga dão de cara com um imenso arco de pedra lisa, como uma grande porta fechada, e no seu centro um espaço retangular em baixo-relevo.
   Todos estão analisando o portal, quando Lacunian se dá conta de algo (houve um LEVE empurrãzinho do Mestre nessa questão), que o mapa pego no esconderijo Zentarin cabe perfeitamente no baixo-relevo, e ao ser colocado ali o portal passa a funcionar como um teletransporte para qualquer ponto da Terra dos Vales, basta indicar no mapa aonde se quer ir. Os personagens ficam animados com a descoberta, mas logo se dão conta que dessa forma perderam o rastro dos caçadores, ainda desanimados eles decidem esperar e emboscar qualquer um que venha usar o portal.


WORGS
   Os druidas Callas e Onnalas decidem usar o tempo vago para realização de um ritual, que invocará novos animais fieis a eles, Lacunian fica fascinado com a ideia de assistir um ritual tão secreto. No meio do ritual, Joshua que estava de guarda, avista duas formas negras e grande vindo em alta velocidade na direção do grupo. Ao chegarem mais perto eles notam que as formas são dois Worgs. A luta é breve porém sangrenta, eles matam um dos worgs e conseguem manter o segundo vivo para tentar interroga-lo. O perigoso animal parece estar possuído por algo e nada diz, eles notam que ambos usam coleiras, que após uma análise mais apurada descobrem ser mágicas, provavelmente para controle dos monstros. Enquanto revira o corpo do animal morto, Joshua descobre um anel, um anel que pertencia a Maria. Isso abala muito os dois primos, que veem sua esperança ser diminuída ainda mais. Eles matam o worg restante e decidem seguir viagem, voltar a Cachoeira da Adaga e ver se acham uma nova pista por lá.
   Usando o portal a pouco descoberto eles se teletransportam para as proximidades de Cachoeira da Adaga, ao longe eles avistam sua casa, com fumaça saindo da chaminé, todos acham o fato muito estranho. Quando chegam na casa mal batem a porta e ela se abre, a surpresa e a comoção é enorme ao verem Maria em sua frente, com seu avental de cozinha meio sujo, olhando para eles como se não os reconhecesse, porém essa expressão dura apenas alguns segundos e ela já abraça Joshua, dizendo que estava com saudade de seu tão amado filho, porém algo não convenceu Lacunian, Callas e Onnalas, os dois últimos não conheciam a mulher anteriormente, mas simplesmente achavam muito estranho ela ter sumido e voltado, praticamente ilesa.

   Acusações são feitas e Maria se defende, dizendo que os worgs atacaram ela, e ela correu atrás deles pois tinha medo que eles iriam ferir mais alguém e como serva de Lathander tinha o dever de proteger os inocentes. Lacunian e os demais continuam sem se convencer e sugerem uma ida ao templo na cidade para averiguar melhor a situação, Maria se nega e diz que se quiserem podem ir buscar um servo e leva-lo até ali. Joshua concorda e fico ao lado dela, encarando ainda um pouco indeciso seus amigos.
   Lacunian continua insistindo, até que Maria se exalta e começa a chorar, ela relembra ao rapazote meio-elfo que ele não teria um lar e uma familia se não fosse por ela te-lo acolhido quando seus pais faleceram. O rapaz fica definitivamente convencido que não é Maria ali, pois sabe que sua mãe adotiva jamais seria capaz de tais comentários. Após muita insistência, Joshua concorda em leva-la para a cidade e pedir uma verificação ao templo.
   Callas e Onnalas agarram a mulher agora sem forças e em prantos, Lacunian indica que no celeiro há uma carroça que eles usarão para leva-la. Enquanto os dois levam a mulher até lá, Joshua pede para falar com Lacunian, os dois discutem sobre o ato, porém o meio-elfo convence seu primo que o que estavam fazendo era o certo, o paladino mesmo contrariado acaba acatando.
   Logo ao terminarem a breve conversa escutam um grito vindo do celeiro seguido de um barulho de briga, isso faz com que os dois saim correndo ver o que aconteceu. A cena que veem é perturbadora, Maria está em prantos, com partes da roupa rasgada, gritando que tentaram estrupa-la, e Callas olha com ódio no rosto para a mulher, seu nariz está sangrando de uma pancada recém levada,Onnalas ainda segura a mulher pelos braços, tentando imobiliza-la.
   Para Joshua foi demais, ele sacou seu escudo e correu para cima de Onnalas, dando uma pancada com o escudo nele e fazendo-o tropeçar para trás. Acudindo Maria, ele pede para todos se afastarem e que chegava dessa loucura. Lacunian ainda tenta argumentar que a historia não fazia o menor sentido, por que os dois tentariam estrupa-la? Sabendo que seus dois filhos estavam apenas a alguns metros de distância? Eles eram elfos selvagens e não ogros! Porém Joshua estava irredutível, diz para todos se afastarem de sua mãe. Lacunian decide entrar no jogo e pede aos elfos selvagens que aguardem ali fora do estabulo.
   Lacunian ajuda Joshua a levar Maria para dentro da casa, ele já está plenamente convencido que não é a mãe deles, esse "estupro" por parte dos elfos simplesmente não fazia o menor sentido. Após deixar Maria dentro de casa ele vai ter com Callas e Onnalas na rua. Conversando com os dois eles decidem atacar , Onnalas e Lacunian entram na casa enquanto Callas aguarda na rua algo acontecer. 
   Dentro da casa, o dialogo é breve e Lacunian decide partir para cima de Maria, mesmo com as objeções de Joshua. Ao se ver encurralada Maria atira algo no chão, que levanta uma fumaça espessa e fétida, Lacunian e Joshua apenas tossem, porém Onnalas fica paralizado sem conseguir mover um musculo. Aproveitando a oportunidade, Maria corre para fora da casa.
   A cena que Callas ve fora da casa é muito diferente, o que o deixa confuso no primeiro momento. Ele ve Onnalas sair gritando da casa, dizendo que eles o estavam atacando. A artimanha quase funcionou, porém o lobo de Callas rosnou e o alertou de que algo estava errado, que aquele não era o verdadeiro Onnalas. E assim Callas atirou, acertando em cheio o pescoço do farsante, que caiu inerte no chão. Ao se aproximar se deparou com um ser de pele cinza e lisa.
   Todos se impressionam, pois jamais tinham visto tal coisa, nem sabiam o que era. Lacunian preocupado se há mais espiões na região pede para Wil, seu falcão, dar uma volta na região e verificar se há mais alguém por perto. Cerca de duas horas depois Wil aparece, com uma asa aranhada, dizendo que o caminho pra cidade está tomado por caçadores e que eles estão vindo para cá.
   Imaginando que seriam aliados do ser que acabaram de matar, o grupo se prepara.
Joshua entra na casa para espera-los enquanto Callas, Onnalas e Lacunian procuram lugares na rua para se esconderem e ver o que acontece.
   A cena acontece rapido, os homens batem na porta e chamam por Maria, ao verem que um homem respondem sacam as armas. Os druidas não perdem tempo e invocam a magia da natureza, que faz com que as plantas se revoltem e prendam os caçadores. Assim os três integrantes do grupo que estão na rua, começam a disparar flechas nos homens presos e Joshua irrompe com um grito de dentro da casa. O combate é rápido e sangrento, dois homens sobrevivem, um deles possui uma aura maligna na volta e portanto Joshua decide prende-lo, o outro é liberto. O homem preso conta que eram apenas simples caçadores e que eram amigos de Maria a apenas uma semana, que ela lhes fazia almoço. Ao ouvirem as palavras daquele arremedo de homem o arrependimento começa a tomar conta dos coração de Joshua e Lacunian, mas não de Callas e Onnalas, pois os dois acham uma atrocidade o que esses caçadores cometem com os animais.
   Eles arrumam o lugar e colocam os corpos, e o homem sobrevivente na caroça e decidem rumar a cidade, se entregar as autoridades, deviam informa-los do doppleganger e também dos planos Zentharin que descobriram. Ao chegarem na cidade vão primeiro ao templo de Lathander, Joshua e Lacunian querem buscar orientações. Seus superiores lhes dizem para ir e tentar uma audiência com o regente, pois ele que decidiria o que fazer com os crimes deles e com as informações que descobriram.
    E assim eles fazem e contam tudo ao seu regente, desde o sumiço de Maria, o achado dos planos Zentharin e as batalhas das últimas horas. O regente fica pensativo por longos minutos e então toma uma decisão, como eles haviam deixado um sobrevivente ele com certeza contaria tudo no seu vale, o Vale do Arco, o que geraria um motivo para eles atacarem, querendo evitar esse incidente diplomático ele os expulsa do reino do Vale da Adaga, mas os dá 1 semana de vantagem, devido as valiosas informações que trouxeram. Os dois primos que viveram toda a vida ali ficam cabisbaixos mas entendem que a justiça deve ser feita.
   Eles retornam para o templo, para acertar as últimas coisas antes de partirem. Lacunian decide falar com seu superior novamente, ele queria noticia de Maria, um paradeiro, e sabia que existia magias que podiam determinar isso. Seu superior lhe informa que sabe que Maria está viva e sendo mantida em cativeiro, em péssimas condições, mas não consegue determinar aonde. Joshua também conversa com o superior do templo, porém a sós, ele sabe que pecou ao atacar aqueles homens e busca o perdão de Lathander, seu superior o acalma e diz que como penitência ele deve ajudar o primeiro homem que lhe pedir ajuda.

FIM PARTE III E DO ENCONTRO.
Meu DEUS! Como ficou grande esse troço, peço desculpas pela demora e pelo tamanho desse troço! Se lerem comentem, quero saber se algum de vocês teve saco para isso tudo.
Em breve postaremos sobre o Segundo Encontro. 
  
CONFIRA TAMBÉM:

    

4 comentários:

  1. Apesar de grande o reporte ficou gostoso de ler e além disso a história tá bem instigante queria eu estar jogando com vcs

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  2. realmente muito bom o reporte! Passou direitinho o que realmente foi o encontro!

    A campanha está sensacional!

    Parabéns ao nosso mestre por sua mente que adora maquinar pra fazer os jogadores se degladiarem! ahuehau

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  3. acabei de ler, hehehe realmente longo, mas ficou muito bom o reporte.

    estou lendo varios para poder escrever o meu, da minha campanha que vou iniciar.

    espero que eu possa conseguir fazer ficar tão bom quanto o seu.

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  4. Obrigado Alvaro O Bardo e Leonam!

    É por causa de leitores como vocês que continuaremos a escrever e postar sempre aqui no Crônicas Lendárias.

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